Sempre tive orgulho de ser mulher. Não uma mulher qualquer, daquelas que são escravas da moda, que usam a roupa um número menor, que agridem o próprio corpo. Mas a mulher que se conhece, que conhece suas mudanças hormonais, que sabe quando está fértil, quando vai menstruar e gosta disso, não acha que seja um incômodo.
Do alto dos meus quase cinquenta anos, não estou nem aí se tenho rugas, estrias ou celulites, pois as rugas mostram o que já vi e o que já vivi, as estrias mostram a gravidez que me fez mãe e as celulites lembram-me de minha fertilidade.
Não tenho que ser escrava de regras absurdas que servem apenas para tirar minha liberdade e minha consciência de mulher.
Sou livre para amar qualquer um, da forma que mais me convier. Sou dona do meu prazer. Sou livre para fazer minhas próprias escolhas assumindo todos os riscos. Sou livre para fazer exatamente o que acho que devo fazer. Tudo por que me conheço, me entendo, me sinto completa, me respeito e todos os dias acordo consciente de que amo meu corpo como ele é e isso me permite ser quem sou.
#LYBD
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